sexta-feira, 3 de julho de 2020
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Nem um nem outro
Podem te achar bonito ou inteligente. Talvez nem um nem outro...
Apenas nunca se esqueça de que ser bom é o que realmente importa.
terça-feira, 30 de junho de 2020
Trabalhar com o que gosta
Ele estava muito estressado. Era um Powerpoint atrás do outro, infinitas apresentações para fazer. A vida corporativa o fazia miserável. Pelo menos era assim que pensava. Não aguentava mais, estava no seu limite. Definitivamente, precisava de um descanso. Não de um simples feriado, nem de férias. Precisava de um intervalo maior. Decidiu tirar um período sabático. Negociou com a empresa e saiu. Estava livre, pelo menos por enquanto.
Ficou um tempo ocioso. Refletiu sobre sua carreira profissional. Por que será que ele se sentia tão descontente? Será por que não estava trabalhando com o que gosta de fazer? É... Talvez fosse isso... Provavelmente, ele se sentiria mais motivado caso fizesse outra coisa da vida. Como gostava de desenhar quadrinhos, decidiu utilizar o período sabático para desenhar. Melhor que isso, definiu uma rotina intensa de trabalho para publicar seus quadrinhos periodicamente na internet. Imaginou que, ao se dedicar de maneira estruturada, no futuro, poderia abandonar o seu emprego convencional para então empreender seu verdadeiro propósito, sua paixão que o acompanhava desde a infância: os benditos quadrinhos.
Passou a acordar cedo todos os dias. Organizou uma agenda de criação. Cadastrou perfis em praticamente todas as redes sociais para divulgar seu trabalho. Em Português e, por que não, também em Inglês - vai que os gringos sejam mais propensos a dar 'like'... Estudou o mercado, entendeu direitinho como funcionavam os algoritmos de 'social media'. Desenvolveu uma estratégia de marketing completa. E desenhou. Todos os dias sem falta. Primeiro o rascunho, depois o cenário, depois os personagens, depois as cores, depois as sombras, depois os balões com os diálogos. Era tudo muito legal!
E assim as coisas foram tomando corpo. Criação, rascunho, cenário, personagens, cores, sombras, balões, diálogos, publicar. E, de novo: criação, rascunho, cenário, personagens, cores, sombras, balões, diálogos, publicar. Todos os dias. Às vezes, um pouco mais de foco na divulgação. Às vezes, pensava em criar um produto relacionado aos personagens para vender online, mas não sabia muito bem ainda... Voltava a desenhar.
Criação, rascunho, cenário, personagens, cores, sombras, balões, diálogos, publicar. Consistência, vamos lá! Criação, rascunho, cenário, personagens, cores, sombras, balões, diálogos, publicar. Não era incomum sentir dor nos dedos de vez em quando, não estava acostumado. Enfim... Mais um dia: criação, rascunho, cenário, personagens, cores, sombras, balões, diálogos, publicar. Um ciclo infinito...
Passados alguns meses, sentindo-se cansado, em um dia sem ideias e com as mãos doendo, olhou para a tela do computador. Ficou observando por um instante. Seu olhar estava grudado em um ícone específico. O ícone olhava de volta para ele. E dizia, sussurrando em inglês: - "double-click me". Era o Powerpoint. Ele clicou. E fez um ppt para relaxar...
segunda-feira, 29 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
quarta-feira, 24 de junho de 2020
Receita para ser um executivo de sucesso
Existem muitas receitas para se tornar um executivo de sucesso. Esta é uma das mais simples e mais rápidas de todas, contém apenas 3 ingredientes. Vamos lá:
1) Bastante Powerpoint: domine esta aplicação e faça apresentações maravilhosas mesmo que a situação real seja caótica. Sempre é possível apresentar os fatos de uma maneira estratégica, elegante e, por que não dizer, executiva. Não economize neste ingrediente. Quanto mais, melhor.
2) Noções de Teatro: saber atuar é o diferencial desta receita. Entre no personagem sem medo. Se nem você acredita no que está falando, então finja. O importante é tocar os corações e as almas do seu público. Mas não exagere, o bom ator é aquele que não parece que está atuando.
3) Pose Padrão: agora que você domina o powerpoint e interpreta seus personagens com confiança, basta não se esquecer de fazer a pose do executivo de sucesso, aquela dos braços cruzados. Não se esqueça também de tirar uma foto fazendo esta pose, colocar como perfil do seu LinkedIn e compartilhar com seus amigos no Instagram adicionando a hashtag #ProudToBe[nome-da-sua-empresa].
Pronto! Sucesso garantido.
Tenho um colega que diz que o óbvio precisa ser dito, então vou dizer: este texto é irônico. Mas o mais irônico é que a receita realmente funciona, pois o sucesso no mundo corporativo ainda é mais baseado no 'parecer' do que no 'ser'. Mas calma, isso já está mudando. O mundo do trabalho está em transformação. Devagar, mas está. E, em um mundo transformado, onde o 'ser' valerá mais do que o 'parecer', o que será o sucesso afinal?
O que é sucesso para você?
segunda-feira, 22 de junho de 2020
terça-feira, 16 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de junho de 2020
quarta-feira, 10 de junho de 2020
quinta-feira, 4 de junho de 2020
segunda-feira, 1 de junho de 2020
sexta-feira, 29 de maio de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
quarta-feira, 20 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
quarta-feira, 8 de abril de 2020
segunda-feira, 6 de abril de 2020
terça-feira, 24 de março de 2020
sexta-feira, 20 de março de 2020
terça-feira, 17 de março de 2020
quarta-feira, 11 de março de 2020
segunda-feira, 9 de março de 2020
Família
Ah se não fosse a família...
É tanto sentimento que nem sei por onde começar... Só de tentar encontrar as palavras, acabo me perdendo e me emocionando... Não vou conseguir escrever...
AMO MUITO A MINHA FAMÍLIA!! 💙💛💗💚💜🧡
sexta-feira, 6 de março de 2020
quarta-feira, 4 de março de 2020
Iniciando carreira internacional
Agora 'O Diário da Gravata' também está disponível em Inglês
Acesse DiaryOfATie.com e curta nas redes sociais
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
domingo, 21 de outubro de 2018
quarta-feira, 8 de março de 2017
Brincando de quente ou frio
Sempre achei que eu fosse uma pessoa fria. Minha facilidade com análises e números me levou para uma carreira de exatas, fiz engenharia. Fui muito prático nas minhas escolhas. Mas eu nunca me perguntei sobre o que eu realmente queria. Sobre quem realmente eu era. Até acabei indo para os lados de marketing e vendas, menos técnicos. Ainda assim, meu dia-a-dia sempre se resumiu a planilhas e apresentações. E me limitei a isso...
Mas agora, depois de tantos anos, estou descobrindo a arte dentro de mim. Na verdade, redescobrindo. Desde criança sempre fui apaixonado por cantar, desenhar, pintar e escrever. Como foi que deixei tudo isso se perder? Medo, timidez... E, neste ano em que completo quarenta de idade, não consigo mais parar de pensar em cores, formas e melodias. Igual ocorria nos meus tempos de infância. Há mágica em tudo a minha volta outra vez. O mundo se tornou belo e encantado de novo. A criança que eu sou renasceu. E, junto com ela, a arte ressurgiu em fluxo tão poderoso e intenso... Um vulcão!
E uma corrente de sentimentos adormecidos brota novamente do meu espírito. Eu os coloco nos desenhos que vão para o papel. Estou começando a sentir bem lá no fundo as frases e notas musicais que fico cantarolando por aí. Minha alma vibra em sintonia com as cordas do violão. Eu tenho cores, muitas cores. Eu estava congelado, mas o gelo se derreteu. Estou livre!
Há tantos anos eu não chorava... Nem de tristeza, nem de alegria. Eu implodia todas as minhas emoções internamente, sem que ninguém percebesse. Demorou, mas agora eu me emociono e choro, sim! Para muitos, imagino que isso seja tão simples, meio bobo até. Para mim, é uma explosão de energia. O despertar do espírito imortal que estava em estado letárgico. Estou vivo!
O caminho de retomada é longo. Nem tudo eu mostro para as pessoas, muita coisa ainda fica apenas comigo. Estou me soltando aos poucos. A própria arte me ajuda a ficar mais livre. Por isso, estou investindo bastante tempo em arte. Estou investindo tempo no coração. Nesta encarnação já estou mais amadurecido, é verdade. Mas nunca é tarde. Descobri que sou um espírito eternamente juvenil, não importa quanto tempo passe. Uma criança que canta, rabisca, brinca, ri e chora. Alguém que ama. Que está removendo suas camadas exteriores de gelo.
Eu não sou frio.
Sou quente!
Eu não sou frio.
Sou quente!
quarta-feira, 1 de março de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Meia volta, volver
domingo, 5 de fevereiro de 2017
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Influenciando líderes no fim de semana
domingo, 15 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Trabalho, arte e humor na busca de mim mesmo
Inicialmente, quando criei O Diário da Gravata, não me apresentei como autor da página. Lancei o blog apenas anonimamente. Na minha busca por identidade, paradoxalmente, acabei suprimindo minha identificação. Senti-me acuado. Eu tinha (e ainda tenho) diversos medos.
Medo de retaliações no meu emprego, por se tratar de uma crítica ao mundo corporativo, ao qual pertenço. Talvez minha imagem de bom funcionário se quebrasse.
Medo de como minha família iria reagir ao me ver exposto daquela maneira, com possíveis riscos a minha carreira. Talvez minha imagem de pai responsável se quebrasse.
Medo de que meus amigos vissem que eu estava "fracassando", entre aspas mesmo, no sentido de não suportar as pressões que o mercado impõe. Talvez minha imagem de "vencedor" se quebrasse.
Medo de parecer infantil com meus desenhos, os quais me remetem aos tempos de criança, período no qual surgiu o interesse em desenhar. Talvez minha imagem de homem maduro se quebrasse.
Medo de confessar minhas fragilidades, pois lancei a página em um momento de profunda depressão, com o objetivo de colocar para fora, através de desenhos e textos, as situações que me causavam dor psicológica no trabalho. Talvez minha imagem de pessoa forte se quebrasse.
Porém, como vencer o medo de ser eu mesmo sem me associar publica e explicitamente as minhas criações? Por quanto tempo mais seria possível manter a suposta boa imagem se, dentro de mim, eu estava em total ebulição? E, afinal de contas, por que alguém tem que manter uma imagem?
Então lancei O Diário da Gravata publicamente, declarando-me como o autor, para todo mundo ver.
Eu não quero mais me preocupar com o que os outros pensam.
Eu não quero mais me preocupar com retaliações no meu emprego. Mesmo porque eu não tenho reclamações dele, meus conflitos são todos internos. A minha crítica ao mundo corporativo é genérica, não específica a nenhuma pessoa ou empresa. Faz parte de um processo inconsciente de espelhos, de projeção. Eu aprendo sobre mim ao fazer caricaturas do sistema. É possível que eu falhe ao longo do caminho, mas quero sempre fazer uma crítica leve, descontraída, que nunca ofenda nem magoe ninguém. No máximo, que provoque reflexões.
Eu não quero mais me preocupar em parecer responsável. Fazendo assim, eu estava sendo irresponsável comigo mesmo, com meus próprios sentimentos.
Não quero mais me preocupar em parecer maduro. Pelo contrário, estou estimulando minha criança interior, buscando as mesmas gargalhadas dos velhos tempos de infância. Por acaso, isso significa ser menos amadurecido?
Não quero mais me preocupar em parecer forte. E, por me aceitar vulnerável, estou me sentindo mais confiante, justamente por ter colocado minhas fragilidades em evidência de forma transparente. Não pretendo mais investir energia em manter disfarces e máscaras.
Não quero mais me preocupar em ser "vencedor". Só quero vencer a mim mesmo.
E, depois de mais de um ano, a verdade é que nenhum dos meus medos se concretizou. Embora eu estivesse esperando pelas consequências, para que me ajudassem a dilacerar meu próprio ego, nada aconteceu. Não fui retaliado no trabalho, ninguém me chamou de fracassado, irresponsável, infantil, fraco. O medo é assim. Em geral, os receios existem apenas na mente.
Desta forma, O Diário da Gravata representa muito mais que um hobby para mim. Tem sido uma das minhas ferramentas de aprendizado de coragem e autenticidade. Sou muito grato a esta página por aliviar minhas angústias quando necessário. Meu estresse caiu, meu rendimento melhorou. O trabalho me impulsiona ao autoconhecimento, enquanto a arte e o humor têm sido minha terapia.
Paralelamente, tenho me esforçado para também ser autêntico nas relações do dia-a-dia, no trabalho e na vida, ao olhar diretamente nos olhos das pessoas. Essa é a parte mais importante e a mais difícil, a mais árdua. Diferente de desenhar ou escrever, ela acontece em tempo real. Requer foco no momento presente, consciência plena da situação e de si, tudo ao mesmo tempo.
Estou aprendendo a me expressar em apresentações, reuniões e conflitos, assumindo posições, sem me omitir nem me exaltar em função das emoções. Estou aprendendo a não julgar, a tolerar as diferenças, a ignorar ofensas, a ouvir críticas e opiniões alheias sem ficar bravo, entendendo que o outro também percorre sua jornada de autoconhecimento e evolução. Estou aprendendo a dizer não quando não concordo ou quando não estou a fim de alguma coisa (finalmente!). Aprendendo a me dar um tempo, a ir no meu ritmo, a ser menos exigente comigo mesmo, convivendo em paz com minhas sombras e imperfeições. Prossigo lutando para me melhorar espiritualmente, contudo, sem me agredir, permitindo-me existir de forma aberta e verdadeira.
De passo em passo, vou ganhando plenitude.
Como já andei escrevendo por aí: quando estamos bem, tudo fica bem.
Brilhe a vossa luz.
Paz a todos.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
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